tag:blogger.com,1999:blog-3408563021398214160.post8582822787440848450..comments2023-10-31T17:14:36.209+00:00Comments on .: duracelllobotomiashttp://www.blogger.com/profile/05036836817330518127noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-3408563021398214160.post-76912099043861150992007-11-18T01:22:00.000+00:002007-11-18T01:22:00.000+00:00"e' subjectivo, naturalmente"Concordo. Porque acha..."e' subjectivo, naturalmente"<BR/>Concordo. Porque acha que os médicos deviam então tentar impor aos seus doentes a interpretação que o Tiago faz dos deveres do matrimónio?<BR/> "algo que iria contra o espirito de uma lei em particular nao e' permitido"<BR/> Algo que iria contra a interpretação que o Tiago faz do espírito da lei(e se calhar do Pedro Nunes e dois ou três outros que não fazem clínica)pretende não "não permitir" (penso que está claramente errado neste aspecto) apenas fazer sentir em pecado aqueles que fazem clinica. <BR/>Pretende permitir que algum ginecologista maluco que aparecesse ai, e que tivesse a posição do Tiago pudesse alegar o CD para não ter de prestar os cuidados médicos necessários.<BR/>De resto neste e noutros pontos o código não pretende influenciar a prática médica (porque esta não é claramente influenciável neste sentido). basta ver as declarações do Luís Graça. Nunca vi uma pessoa cumprir este aspecto do código.<BR/>O que reflecte aliás que as suas interpretações, a sua subjectividade, e aquilo que defende neste aspecto são claramente minoritários (não só entre as pessoas em geral mas também entre os médicos).<BR/>De onde regressamos à pergunta inicial. Porque acha que os médicos deviam tentar impor aos seus doentes a interpretação que o Tiago faz dos deveres do matrimónio?<BR/>Do meu ponto de vista não deviam sequer tentar impor aos doentes a interpretação que eles próprios fazem, quanto mais a interpretação que o Tiago faz.<BR/>Nós existimos para tratar da saúde aos doentes e não para nos imiscuirmos na sua moral ou na sua Ética ou sequer nos seus compromissos legais.<BR/>finalmente:<BR/>"Apenas defendo que se entenda que uma "mulher casada" que queira laquear as trompas não e' o mesmo que uma "mulher nao casada" que queira laquear as trompas."<BR/>Do ponto de vista médico uma mulher casada e uma mulher em união de facto (união de facto do ponto de vista amplo) é exactamente o mesmo.<BR/><BR/>Lobotomias<BR/><BR/>PS- lapso apenas(como alias penso que se percebe pelo texto). Peço-lhe que não se incomode com tais "familiaridades"Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3408563021398214160.post-52602821176298267092007-11-17T17:59:00.000+00:002007-11-17T17:59:00.000+00:001. Nao falo em "dever de procriacao", mas em "deve...1. Nao falo em "dever de procriacao", mas em "dever de informacao" sobre determinados actos. Isso inclui-se (e' subjectivo, naturalmente) nos devers de "respeito", "cooperacao" e "fidelidade" - entendida num sentido lado, nao exclusivo 'a fidelidade sexual.<BR/><BR/>2. Tb lembrei a Shyz que os deveres sao naturalmente descritos de forma vaga, pelo que nao e' obvio onde cai aquilo a que me refiro. <BR/><BR/>3. Claro que o casamento hoje e' uma coisa diferente do que ja' foi. Nao defendo solucoes "estaticas". Apenas defendo que se entenda que uma "mulher casada" que queira laquear as trompas nao e' o mesmo que uma "mulher nao casada" que queira laquear as trompas.<BR/><BR/>4. Cabe aos medicos cumprir a lei, naturalmente. Tb discordo que os medicos passem a ter funcoes de "vigilantes" ou algo parecido. Nao creio que seja isso que esta' em causa, embora perceba que outros assim o nao entendam. Acontece apenas que algo que iria contra o espirito de uma lei em particular nao e' permitido. So' isso.<BR/><BR/>Tiago Mendes<BR/><BR/>PS: ja' agora, o tratamento por "tu" e' consciente ou foi um lapso no calor da escrita? Nao me lembro de tais familiaridades.Anonymousnoreply@blogger.com