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Parece agora que foi aliviado o fardo dos funcionários do Departamento de Lustração do Instituto da Memória Nacional. Mas um novo projecto de lustração já está na forja delirante dos gémeos Kaczynski. Há que preservar a Memória Nacional.
É evidente (pelo menos para alguns) que os bens fundamentais de uma sociedade devem ser controlados e garantidos pelo Estado (como a educação, a saúde, a segurança social, para mencionar apenas os mais óbvios).
E a memória é, sem dúvida, um bem fundamental. Ela é constitutiva da nossa humanidade, da nossa personalidade. Mas, por isso mesmo, ela não pode ser nacionalizada. A ninguém deve ser conferido o monopólio do tempo, nem (ou muito menos) ao Estado.
Os arquivistas e procuradores do Instituto da Memória Nacional não passam de operários de uma unidade de produção de verdades feitas à medida do regime tresloucado dos irmãos Kaczynski.
E aquilo que poderia não passar de uma folie à deux, tem resvalado assustadoramente para uma folie à trois, à quatre, à plusieurs, com uma grande parte da população a apoiar estas medidas. A ver se esta decisão do Tribunal Constitucional consegue inverter a tendência de vermos isto transformado num delírio colectivo.
Fartos desta polónia.
Recomenda-se o internamento compulsivo das criaturas.
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