Trata-se de uma obra de 1954 mas penso que, como a própria instituição do casamento, pode ser considerada intemporal, até mesmo eterna.
A leitura deste livro impõe-se nos dias que correm por inúmeras razões, entre as quais lembro o ataque que se pretende fazer ao matrimónio, as indecências com que se pretende educar para o sexo os espíritos inocentes das crianças e a festiva celebração das noivas de Sto. António.
O tom epistolar torna a leitura deveras aprazível e facilita a transmissão da mensagem aos corações afligidos pela dúvida e o tormento. Cada missiva foca um tema de inegável importância com a simplicidade própria de quem sabe escutar e aconselhar - a luta pela pureza, sobre a pureza, a preparação para o casamento ("A atmosfera que a esposa cria no lar, desde os trabalhos da cozinha até à regularidade das arrumações caseiras, passando pela boa disposição, constituem metade ou três quartos da sua felicidade, porque sem isto as coisas não andam.", p. 37), a luta pela pureza, o respeito que se deve a uma rapariga, a ajuda que os rapazes esperam das raparigas na luta pela castidade ["Há já uma hora que estou sentado em frente de uma rapariga. Vejo-lhe os joelhos, o vestido é bem curto e apertado... e todavia, não me perturba nada. Porquê? Porque tinha meias de lã e nada deixava adivinhar. O caso seria muito diferente uma vez que ela substituisse essas meias por outras de seda (cor de carne ou transparentes). E vós podeis andar na moda sem perturbar ninguém.", pp. 49-50].
Estas e outras preciosas lições podeis vós encontrar nesta obra cuja leitura vivamente aconselho.
4.6.07
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