24.3.08

Viva os Casamantos !!!

viva !!!
Vivas ao director José Manuel Fernandes, que pôs o país a casar em "açoreano" !!! Viva !!!

1 comentário:

Anónimo disse...

Porque não Abortar Ideias ?

Parece-me; só me parece, que tenho sido adepto da igualdade de vontades, dos direitos iguais, dos contratos esclarecidos, de todas as harmonias de vontades conducentes a bilateralidades…

Perante a Vida, a Lei e o Direito, bem como Moralmente, sempre esperei que o Homem fosse Homem e a Mulher, Mulher. Um macho e uma fêmea; nem patriarcas nem matriarcas, mas famílias tronco e de preferência alargadas.

Foi dito o Sim. O aborto unilateral e voluntário foi concedido à mulher.

Agora é a mulher que decide de si e dos outros; sozinha e sem amarras ou outras delongas.

Efectivamente já era a mulher que ficava com a guarda e cuidados dos filhos, pós divórcio… quase por sistema… quase…, por talvez, o homem pai ser diminuído na capacidade prática de cuidar e criar um filho.

Realidades que nunca entendi, nem como advogado, nem como homem várias vezes pai.

Parece-me; só me parece, que a problemática da liberdade de abortar (interrupção voluntária da gravidez) ainda vai ter que ser articulada com outras realidades que não só as mudanças do texto da lei penal, nem, tão pouco, só com a articulação com o Serviço Nacional de Saúde e com o demais, que os comentadores sabiamente explicam.

Volto assim ao princípio e começo por dissecar: interrupção (pela mulher), voluntária (pela mulher) da gravidez (da mulher). Bem claro ficou que o homem não terá qualquer papel nesta realidade.

O nascituro é tutelado juridicamente pela sua mãe ou carrasca, a qual tem a sua guarda e os seus cuidados, bem como o poder único, irrecorrível e indiscutível de se decidir pela vida ou pela morte do feto.

E se o nascituro tem direitos ou expectativas sucessórias… também, a preterida sua mãe, eventualmente, sentindo-se desfalcada as poderá remover. Pois que se rebente com a barreira que a separa do seu filão hereditário.

Mais uma vez o homem não é ser com personalidade e capacidade de exercício de direitos, cabal e suficientemente forte para abalar a interrupção voluntária dum ser que ele próprio iniciou e que poderá querer ver vivo. É problema de somenos importância. Mas se assim é, certamente que veremos tal realidade espelhar-se, daqui por alguns anos, nas regulações dos poderes paternais e nas pensões de alimentos aos menores. Terá o homem direito a declarar, para futura memória, que se a gravidez for avante e por a não querer se desresponsabiliza por eventual pensão de alimentos? Não é também isso uma unilateralidade?

E perante as investigações de paternidade, deveremos dar-lhes assim tanta relevância?

Investigação a hipotético pai faltoso, mas, contrapolarmente, Serviço Nacional de Saúde para mãe abortadeira?

Direitos do nascituro? Porque não… a mãe que lhes os dite.

Depois parece-me que perdi muito tempo a pensar no destino dos excedentários, dos óvulos, do esperma congelado e de todas estas mesclas de direitos embrulhados…

Pois agora que se deite tudo fora e que se acabem com tais traumas jurídicos, perante o factor sim ao aborto.

Vou tirar nova pós graduação em direito biomédico, porque a minha já lá vai.

E sem mais considerações vos digo que o melhor do mundo são as crianças, isto se elas, as mulheres, assim o entenderem.”

Autor:António Velez